26 de abril de 2012

Meu Universo

Que saudades daqueles dias de outono, onde o tempo caminhava


 beeeeem devagar!


Não havia cobranças, responsabilidades, contar a pagar e nem 



provas na faculdade


Saudades daquelas tardes frias de Copas do Mundo e de futebol de



 botão, onde eu, no meu


 universo de Faz de Conta, era o rei da locução


Ah, que falta eu sinto daquele cheirinho bom que me avisava 



quando era a hora do café; e do azedinho da mexerica apanhada no pé



Saudades do friozinho e dos ipês floridos da cidade que cresci e das aventuras de infância



 que lá vivi



Saudades daquele mundo que parecia ter mais cor. Mundo onde até chocolate hidrogenado



tinha sabor


Pois é, o tempo passa, a gente cresce e a vida fica um pouco mais sem graça



Porém, se me oferecessem a oportunidade de no passado voltar, eu agradeceria, mas, com



 certeza, iria recusar


Sinto saudades da infância querida, mas hoje vivo os sonhos de Deus. Os sonhos que Ele 



sonhou para minha vida


Nem mesmo a minha fértil imaginação de outrora, poderia prever que, um dia, eu teria 



tudo o que tenho agora



Como disse o poeta: "O tempo passou. Claro que passaria! E amarelou tudo o que não se 



movia"


Mas continua guardado dentro de mim 
o que resta de bom daquele passado tão gostoso:


colorido, com cheiro e muito saboroso.

15 de abril de 2012

O paraíso é show, mas no inferno é open bar.

O que é preciso fazer para merecer o paraíso? Que tipo de pessoa ser? Como agir? São perguntas que pairam o pensamento do homem há muito tempo. Na transição da Idade Média para a Moderna desenvolveu-se uma teoria Humanista, e é engraçado como conceitos criados há séculos atrás construíram uma cultura que nos faz prisioneiros até os dias de hoje.
O Humanismo foi um período caracterizado pelo desenvolvimento das ciências, literaturas e tecnologias direcionadas ao homem como centro do universo. Compreender este ser tão complexo que é o homem é uma tarefa que pode levar a até mesmo a loucura e é isto que retrata os principais textos literários humanistas.
Estudamos História desde pequenos na escola, porque como diria o escritor e jornalista Laurentino Gomes: “o objetivo da história é iluminar o passado para entender o presente e construir o futuro.” E o maior objeto de estudo de historiadores sem sombra de duvida é a literatura, pois retrata os pensamentos, conceitos e opiniões de um determinado período.
O maior poeta italiano Dante Alighieriem em sua principal obra “A Divina Comédia” relata de forma alegórica e muito elaborada, estes conflitos que não pertencem apenas ao período humanista, mas a todo homem que se atreva a questionar.   
Estruturada em cantos, a obra narra a trajetória de Dante, um mero mortal que um dia recebe o ‘privilegio’ de fazer uma jornada pelo inferno, purgatório e paraíso a fim de desvendar os segredos do julgamento divino além de exemplificar as consequências de nossos atos e escolhas.
Já dizia a vovó; nunca julgue um livro pela capa’; O que realmente vale é o interior de cada um e não a sua aparência, mais se para merecer céu devemos ser gentis, será que sabemos o que é ser realmente gentil, ou será que ainda vivemos em um pré-conceito histórico ultrapassado e que infelizmente ainda prejudica e muito as relações pessoais.
Derivado do latim gentilis, que significa da mesma família ou clã, pode-se afirmar que ser gentil é tratar o próximo como você gostaria de ser tratado, como se fosse parte da sua família, mesmo que você não o conheça. Não quer dizer que eu quero que você depois de refletir sobre este artigo saia nas ruas abraçadando todo mundo e distribuindo dinheiro aos seus ‘familiares’ porque isto seria loucura e eu mesma seria a primeira a ligar para o hospício.
Como esse ritmo acelerado de século XXI, onde a felicidade eterna foi substituída pelo riso momentâneo não hã como dizer o que é certo ou errado; além de que o que é certa e o que é errado? Depende do ponto de vista? Depende da pessoa de quem se dialoga? Não, dependendo apenas de nós mesmos, da nossa energia de viver e vontade de interagir de maneira agradável com os outros.


Jéssica Bastianini

7 de abril de 2012

Pseudo Che

PCB, PC do B , PT. O que esse partidos brasileiros têm em comum. São de esquerda ? São socialistas ? São vermelhos, isso ninguém pode negar.
PT e PC do B, são, o que podemos chamar de esquerda por gosto e direita por necessidade. São partidos, pseudo revolucionários, que têm suas bases no apoio político mútuo.  Podemos chamar o PC do B de PMDB da "esquerda", já que, como o partido fascista (me refiro ao PMDB), o Partido Comunista do Brasil, só quer saber das cadeirinhas do congresso. Seu apoio ao governo Lula e Dilma, mostra seu interesse sangue-suga.
Tá bom, vai o PCB é de esquerda. Nada a declarar meritíssimo ... Um partido que passa os únicos três minutos que tem na propaganda eleitoral, reclamando, ao invés de mostrar soluções, talvez não seria digno de sustentar o grande conceito de Marx.
 O que falar do PT ? O partido que durante anos se mostrou revolucionário, com seu neo Fidel em pele de operário. Chega ao governo e passa 10 anos num marasmo infernal. O PSDB, outro partido com ideais meio que fascistas, fez a mesma coisa que os "revolucionários" fizeram, deixaram a economia estabilizada, mediana, medíocre. O Desenvolvimento humano é o mesmo, quase nulo.
 Dos eventos esportivos, se gabam os comunistas do capital. Mas investimentos nas supostas construções e melhorias de estádios e arenas, não seriam coisas de capitalistas ? Será que o povo, tão aclamado, pelo presidente molusco, se beneficiará com tais obras ?
Em 20 anos Fascistas e Socialistas, com seu aparente desenvolvimento, deixam o Brasil na mesma. O eterno país do futuro.Viva Fidel !

3 de abril de 2012

Nostalgia futebolística #parte1





Me lembro de tudo o que aconteceu naquele domingo de 17 de julho de 1994. O dia amanheceu frio e ensolarado. Até hoje consigo sentir o cheiro da camisa azul número 11 que ganhei do meu pai após o jogo contra os Estados Unidos. Me lembro da casa cheia de gente e do churrasco na mesa, mas ninguém queria saber de carne naquela tarde. Nada, exceto a saliva, passava pelas nossas gargantas.

Jogo feio, truncado, com o Brasil tomando iniciativa dos ataques. Bebeto e Romário jogavam por música, mas Baresi e Maldini não davam espaço! Baggio mal tocava na bola. Meu Deus, como perdemos gols! Romário, Bebeto, Romário de novo... Mauro Silva chutou do meio da rua; Pagliuca bateu roupa; A bola tocou na trave e voltou nas mãos do arqueiro sortudo. Depois do susto, beijo no poste como forma de agradecimento. Final do tempo normal. Prorrogação com Brasil no ataque e um milagre de Taffarel. Viola entrou e botou fogo no jogo. Mas o gol insistia em não sair.

Decisão por pênaltis: Marcio Santos erra o primeiro e o país todo quase infarta. Menos mal que o grande Baresi também errou. Romário, Branco e Dunga (com direito a soco no ar) marcaram. Taffarel defende o chute de Massaro e, depois, Baggio manda a bola na Lua. É tetra!

Lembro-me que os carros entupiram as (DUAS) principais ruas de Paraibuna! Foi a única vez que vi tanto trânsito naquele lugar. As pessoas riam, gritavam, choravam, afinal, 24 anos de dor e angústia tiveram fim naquela fria tarde de domingo.

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | 100 Web Hosting