24 de setembro de 2011

Justiça é caolha, não cega


Não é novidade para ninguém que no país do samba a lei não funciona, alias, funciona para os pobres e mortos de fome que roubam para alimentar a própria miséria como no caso da doméstica Angélica Aparecida, em 2006, que foi presa por roubar um pote de manteiga. Segundo o site Notícias Terra, a "Justiça" havia negado o pedido de liberdade da promotoria, na época já era a quarta vez, e havia alegado que não concedeu a liberdade provisória da mulher porque, segundo o proprietário do supermercado, a doméstica havia o ameaço de morte. Ela negara as acusações, porém.

Apesar de dramático, nossa justiça mostrou o quanto pode ser certeira e eficaz. Essa população morta de fome não pode ficar solta nas ruas roubando, cometendo crimes e utilizando a fome como pretexto, isso não justifica... Roubar populações inteiras, sim.

Não é de hoje que a impunidade se mostra inerente a elite política de nosso país, no belo português os ladrões desonestos e safados com muito dinheiro e eleitos por nós, enquanto que a classe trabalhadora, burra e acomodada, sequer pode ser autuado roubando um chicletes. Um exemplo claro de impunidade, porém não inédito, foi o caso de Edmar Moreira (DEM, MG), esse mesmo que construiu um castelo dos sonhos no interior de Minas Gerais e só Deus, ou o diabo, sabe de onde veio esse dinheiro todo - nós também sabemos, mas preferimos ignorar. Como em todo caso que envolve políticos corruptos, safados e sinceros como Palocci, Dilma, FHC e Lula, ele foi absolvido de todas as possíveis e impossíveis acusações. Não é de se surpreender, afinal, é o país do carnaval. Outro exemplo de impunidade, mais recente, foi o caso de um ex-deputado da Paraíba, Luiz Fernando Carlo Filho, que estava dirigindo alcoolizado, em Curitiba, e perdeu o controle do carro, que estava em alta velocidade, batendo, assim, em outro veículo, matando duas pessoas.



Vemos o quanto a Justiça brasileira é caolha, assim. Uma justiça que só funciona para os miseráveis, para os honestos, e, principalmente, para os que roubam menos de cinco reais. Não podemos nos esquecer que o país do samba é o país da falta de respeito e interesse, também. O Brasil que se orgulha em pagar a conta da elite, em 2014, é o mesmo que não se preocupa que a justiça seja feita no país. Como diria o velho ditado "povo é caso de polícia". Mas e esses intocáveis? É caso de quem?

Deixo livre a opinião.

JOÃO GUSTAVO DE OLIVEIRA

23 de setembro de 2011

Rock ? In Rio

   Por DIEGO GODOI COSTA

    Em 1985, o Brasil sofria mudanças políticas, e uma nova era começava. Surgia com essa nova era, um festival que mostrava a mudança total, na cultura do país, o Rock In Rio.
    O primeiro Rock In Rio, teve como apresentação principal a banda Queen; que por sua vez fez um show espetacular e histórico.
    Em 1991, a segunda edição do festival contou com Guns N´Roses, Barão Vermelho e várias outras bandas, que mostraram que o festival era um dos maiores do mundo.
    Pois bem, após anos sem o festival, que volta em 2003, o Brasil entra, de novo, em um vórtice cultural, que leva o axé, como principal produto cultural do país (decadência à vista). O terceiro Rock In Rio , contou com misturas horríveis de axé e Rock. O auge da imbecilidade foi por Carlinhos Brown no palco mundo, onde se apresentaria, pela segunda vez no festival, o já decadente Guns N´Roses.
    Esse ano, apesar de grandes shows, como Mettalica , Motorhead e mais uma vez o Guns N´Roses, o Pop In Rio, desculpe, o Rock In Rio, contará com artistas muito longe de serem considerados estrelas do Rock, como Katy Perry, Rihanna, Cláudia Leite e Ivete Sangalo. Onde andarás, oh, espírito do Rock N´Roll Tupiniquim ????

22 de setembro de 2011

Não queremos uma mulher, queremos resultados!


No dia 1 de janeiro de 2003 instaurou-se no Brasil uma espécie de ditadura democrática que perdura até os dias atuais. Seu primeiro ditador, Lula, nesse primeiro período conseguiu feitos memoráveis como, por exemplo, avanços na educação, renomear planos assistencialistas que, segundo a oposição, teriam sido criados por FHC, institucionalizar a corrupção, conseguir zerar a dívida externa (supostamente), e, por fim, eleger sua versão piorada: Dilma Rousseff.

Dilma Rousseff não conseguiu feitos muito melhores ou piores do que os de Lula, para dizer a verdade ela não fez nada nesses nove meses e meio de governo. A oposição afirma, com uma certeza quase irrefutável, que Dilma seria não mais que uma porta-voz do seu Dr. Frankstein. Doutor este que, por sua vez, mostrou ao mundo que não é necessário anos de estudos para dar um golpe de marketing grandioso. Mas como não ganhar? Afinal, os filhinhos de Lula, estes mesmos abandonados por FHC, somente votaram em Dilma porque seu líder carismático pediu...


Vitoriosa e no poder, Dilma passou a ser vista pela população mais por sua definição sexual (mulher!), do que por ser uma Chefe de Estado competente. Do ponto de vista machista, Dilminha cumpriu bem com sua função de mulher: viagens, roupas bonitas, capas de revistas e (não podemos nos esquecer do principal) a faxina nos Ministérios. Para alem disso, associou liberdade de imprensa à apresentações em programas como Fantástico, Hebe e Mais Você. Em suma,  assassinou o resto da decência que o PT (Partido dos Trabalhadores Mortos de Fome) tinha. Se é que algum dia houve alguma.

Todavia, nossa oposição burra não deixa suas ações por menos. O que falta para terem exito em suas críticas é, sem dúvida, uma estratégia de marketing como a de Lula. Na ausência desta, jornalistas como Augusto Nunes, da Veja, redirecionam todas as suas críticas, como se não houvesse algo mais importante para criticar, no vocabulário de Dilma, nas roupas de Dilma, na vida paralela de Lula, enfim, na ausência de assunto qualquer motivo é válido (não esquecemos o substantivo "presidenta").

Como no Brasil tudo  é festa e política somente se diz respeito a elite brasileira, um pequeno número diga-se de passagem, o jeito é se conformar (alem de farra também gostamos de ser acomodados, não é mesmo?).

Podemos concluir, assim, que o vermelho petista ganhou outro significado: vergonha. Vergonha de como o Estado age diante de sua população; de como a oposição faz suas críticas; de como aceitamos tudo isto; de ser brasileiro.

É assim o nosso "governo" e a sociedade, nada mais.

JOÃO GUSTAVO DE OLIVEIRA

Dilma Rousseff é a primeira mulher a abrir uma reunião geral da ONU.

  O Brasil deve se ver como um privilegiado, por ser sempre o país que abre a reunião geral da ONU?
 Para quem não sabe, a primeira reunião em 1947, foi aberta por Oswaldo Aranha. De lá pra cá, sempre o Brasil abre a reunião com um discurso de seu líder.
 Esse ano, a presidente (ou presidenta) do Brasil, Dilma Rousseff, fez história a ser a primeira mulher a abrir a reunião.
  Mas a história do Brasil está muito longe de ser mudada, pela presidente, já que com oito meses de governo (quase uma gestação), os escândalos de corrupção não param de acontecer.
  No começo de 2011, a aprovação do governo era de 47%; após os escândalos caiu 4 pontos. Isso quer dizer que, o mesmos brasileiros que elegeram uma mulher presidente, hoje desaprovam seu governo.
  O discurso na ONU serve para mostrar como mídia se comporta. Canais direitistas fazem do fato, um carnaval fora de época. Canais esquerdistas, se concentram em atacar e mostrar a crise política.
  Onde o povo fica nessa briga ? Fica como está: sem hospitais, ou segurança pública, enquanto sua presidente "Faz História".

                                                                  DIEGO GODOI COSTA

21 de setembro de 2011

Postagem de estreia do "Coranto News"

    Esse Blog foi feito para, e por Estudantes de jornalismo. Nele assuntos variados serão tratados, de forma singular, de acordo com a visão e com a opinião pessoal de cada um.

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