10 de outubro de 2011

Meus heróis morreram de overdose ....

Por DIEGO GODOI COSTA


 John Lennon, Elvis Presley, Freddie Mercury, Cazuza, Renato Russo, Jimy Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, George Harrison, Raul Seixas, Cássia Eller. Ídolos de gerações passadas, que ainda hoje, se mostram imortais. A genialidade deles é ímpar.
  São meus ídolos. Mas acima de tudo, os vejo como seres humanos. Suas mortes mostram isso. Assassinados, drogados, doentes ou azarados, são seres humanos.
  A nova geração vê seus ídolos como semi deuses. O show de Justin Bieber , na última semana mostra isso. Um garoto de 17 anos é endeusado, enquanto fãs histéricas fazem de tudo para um aceno.
  Sim, a maioria dos meus ídolos, apesar de geniais, não são exemplos de boa conduta à ninguém. Mas será que uma histeria generalizada, forjada por gravadoras, é um bom rumo para a música e à cultura Pop mundial? Ídolos adolescentes, que não possuem a formação e genialidade musical serão eternamente lembrados por sua influência ? Meus heróis mortos serão.



9 de outubro de 2011

A problemática da taxa de juros

Recentemente muito se tem ouvido falar a respeito de juros. Focam-se os comentários na economia dos Estados Unidos, tendo em vista que se vive nesse país atualmente, um período que assusta os economistas de todo o mundo, por ser iminente uma possível aparição de recessão econômica. O assombro é tão grande, que o presidente daquele país, George W. Bush chegou a aconselhar a população à não guardar o dinheiro em popança, ou investi-lo, mas sim, gastá-lo.

Nesse contexto de dificuldade econômica, o FED (Federal Reserve), órgão semelhante ao Banco Central do Brasil para os Estados Unidos, tem constantemente reduzido as taxas de juros do país, com o fim de estimular os consumidores a gastarem mais, tentando evitar uma possível recessão econômica, que certamente albergaria não só aquele país, como também todos os outros dele dependentes. A tabela abaixo, divulgada em matéria publicada no site da Folha de São Paulo em 18/03/2008 demonstra o brusco corte efetuado pelo FED na taxa de juros este ano.

Assim sendo, substancial importância tem a taxa de juros na economia de um país, pois pode estimular ou desestimular a compra, o consumo, a flutuação dos preços e enfim, uma série de fatores da economia. Portanto, buscando entender essa problemática da taxa de juros é que nos dispusemos a escrever sobre as razões que influenciam a sua modificação (elevação ou corte), as quais foram resumidas em dois fatores, que de certa forma se complementam e que serão neste artigo esboçados, a fim de oferecer ao leitor uma noção a respeito da problemática dos juros. São eles: 1. a inflação e 2. o déficit público.

Em primeiro lugar, portanto, pode-se dizer que a taxa de juros tem a função de controlar a inflação, não permitindo que o dinheiro de um país perca seu valor de forma substancial ou progressiva. Comentemos, então, um pouco sobre a inflação.

Em termos simples, inflação nada mais é que a diminuição do poder aquisitivo da moeda, ou por outro lado, o aumento constante de preços. É ocasionado especialmente pelo excesso de emissão de papel-moeda, conforme defendem os economistas liberais. Pode ser dividida em inflação de demanda, inflação de custos e inflação estrutural, que em última análise são as diferentes formas que se aumentam o preço dos produtos e serviços.

Imaginemos, então, que em determinado momento estejamos presenciando um período de inflação, onde a demanda é excessivamente maior que a oferta, possibilitando conseqüentemente um aumento também excessivo dos preços e uma circulação muito grande de dinheiro dos consumidores, que são estimulados a gastá-lo em vez de poupá-lo ou investi-lo, ocasionando, de tal sorte, a inflação.

Para se evitar esse fenômeno inflacionário e não deixar a perda do valor da moeda descambar para níveis elevados demais, o que certamente prejudica a sociedade como um todo, o Governo aumenta a taxa de juros nacional. Esta estratégia, tomada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central – COPOM no Brasil é bem lógica e racional. Vejamos.

Sabendo que o juro é o preço do dinheiro, ou melhor, a remuneração pelo empréstimo do dinheiro, sendo sua taxa alta, logicamente que utilizar este dinheiro num financiamento de veículo ou de imóvel, ou em qualquer outra operação que quotidianamente envolva dinheiro e remuneração em juros, como uma operação bancária, por exemplo, ensejará uma perda de boa parcela da quantia originalmente empregada em comparação com um sistema onde a taxa de juros estabelece-se em patamares regulares, pois pelo decorrer do tempo uma boa quantia do dinheiro empregado em algum negócio dessa estirpe será utilizada tão-somente para remunerar o emprestador, ou mutuário. Desse modo, a alta taxa de juro estimula o consumidor e os demais agentes sociais a poupar em vez de investir seu dinheiro, ocasionando com isso menor circulação do dinheiro e aumento do poder aquisitivo da moeda, o que gera, conseqüentemente, a queda da inflação.

Sendo assim, a elevação da taxa de juros é um remédio eficaz ao combate da inflação, pois ajuda a controlá-la, direcionando os preços a um status mais estável. Por outro lado, a diminuição de sua taxa é medida que se utiliza quando o Governo quer estimular a população a gastar dinheiro, para impedir o fenômeno exatamente inverso ao da inflação, a deflação, impedindo, assim, que se incorra numa recessão econômica, como está ocorrendo nos Estados Unidos atualmente.

A alta taxa de juros, também, ao mesmo tempo em que controla a inflação, age de certo modo prejudicial para a economia, pois proporciona o crescimento econômico baixo, a restrição no consumo, o aumento do desemprego e a inibição da atividade produtiva. Equacionar esses dois males – inflação e alta taxa de juros – portanto, não é tarefa fácil.

Falando-se, ainda, de elevadas taxas de juros, pode-se vislumbrar no déficit público (ou dívida do Governo), sua preponderante causa. Para se entender sua sistemática, no entanto, mister se faz uma breve explicação a seu respeito.

Déficit público é a dívida do Governo. Ocorre quando o Governo gasta mais que arrecada, ou seja, quando, por meio de impostos e tributação exagerada não consegue manter as políticas públicas que oferece à população, tais como educação, saúde, saneamento básico, segurança, entre outras. Assim, para mantê-las e financiar os gastos que sobejam, sabendo que a população não suporta o aumento da tributação, vê-se obrigado a emitir títulos da dívida pública e até mesmo papel-moeda.

Com a emissão de tais títulos e diante desse cenário é que as taxas de juros permanecem em patamares elevados, afetando de um modo geral a economia e a população, pois o adquirente desses títulos, notadamente os Bancos, pagam determinada quantia por eles, a qual serve para financiar o déficit público, e em contrapartida, o Governo fica obrigado a devolver-lhes a quantia paga somada aos juros. Para se ter uma idéia do absurdo de juros que gera o financiamento do déficit público com a emissão de títulos da dívida pública, veja-se a tabela abaixo, elaborada pelo DIEESE e divulgada pelo BACEN em 14/02/2006, que demonstra quanto foi gasto pelo Governo brasileiro com juros no ano de 2005.

Necessidade de financiamento do setor público e superávit primário – Brasil – 2005
IndicadorValor (em R$ milhões)% do PIB
Gasto com juros em 2005157.1458,13%
Superávit primário em 2005+ 93.5054,84%
Total do déficit nominal em 2005- 63.6413,29%
Fonte: Banco Central do Brasil – acesso ao site em 14/02/2006
Elaboração: DIEESE

Sendo assim, pode-se dizer que o déficit público é um mal que assola a nação e um dos principais causadores da elevada taxa de juros. Para evitá-lo muito tem se discutido, e muitas propostas se tem aventado. Entre as principais, que em suma se concentram na redução de gastos do Governo, encontram-se a implementação de reformas tributária e previdenciária como solução, sendo que a esse respeito o Governo Federal apresentou em 28/02/2008, projeto de Emenda Constitucional ao Congresso Nacional, objetivando a alteração do Sistema Tributário Nacional, dispondo inclusive, a respeito de outras disposições de ordem tributária. Quanto a nós esperamos que tal medida seja de alguma valia para a sociedade brasileira e realmente melhore a carga tributária nacional e diminua o déficit público.

24 de setembro de 2011

Justiça é caolha, não cega


Não é novidade para ninguém que no país do samba a lei não funciona, alias, funciona para os pobres e mortos de fome que roubam para alimentar a própria miséria como no caso da doméstica Angélica Aparecida, em 2006, que foi presa por roubar um pote de manteiga. Segundo o site Notícias Terra, a "Justiça" havia negado o pedido de liberdade da promotoria, na época já era a quarta vez, e havia alegado que não concedeu a liberdade provisória da mulher porque, segundo o proprietário do supermercado, a doméstica havia o ameaço de morte. Ela negara as acusações, porém.

Apesar de dramático, nossa justiça mostrou o quanto pode ser certeira e eficaz. Essa população morta de fome não pode ficar solta nas ruas roubando, cometendo crimes e utilizando a fome como pretexto, isso não justifica... Roubar populações inteiras, sim.

Não é de hoje que a impunidade se mostra inerente a elite política de nosso país, no belo português os ladrões desonestos e safados com muito dinheiro e eleitos por nós, enquanto que a classe trabalhadora, burra e acomodada, sequer pode ser autuado roubando um chicletes. Um exemplo claro de impunidade, porém não inédito, foi o caso de Edmar Moreira (DEM, MG), esse mesmo que construiu um castelo dos sonhos no interior de Minas Gerais e só Deus, ou o diabo, sabe de onde veio esse dinheiro todo - nós também sabemos, mas preferimos ignorar. Como em todo caso que envolve políticos corruptos, safados e sinceros como Palocci, Dilma, FHC e Lula, ele foi absolvido de todas as possíveis e impossíveis acusações. Não é de se surpreender, afinal, é o país do carnaval. Outro exemplo de impunidade, mais recente, foi o caso de um ex-deputado da Paraíba, Luiz Fernando Carlo Filho, que estava dirigindo alcoolizado, em Curitiba, e perdeu o controle do carro, que estava em alta velocidade, batendo, assim, em outro veículo, matando duas pessoas.



Vemos o quanto a Justiça brasileira é caolha, assim. Uma justiça que só funciona para os miseráveis, para os honestos, e, principalmente, para os que roubam menos de cinco reais. Não podemos nos esquecer que o país do samba é o país da falta de respeito e interesse, também. O Brasil que se orgulha em pagar a conta da elite, em 2014, é o mesmo que não se preocupa que a justiça seja feita no país. Como diria o velho ditado "povo é caso de polícia". Mas e esses intocáveis? É caso de quem?

Deixo livre a opinião.

JOÃO GUSTAVO DE OLIVEIRA

23 de setembro de 2011

Rock ? In Rio

   Por DIEGO GODOI COSTA

    Em 1985, o Brasil sofria mudanças políticas, e uma nova era começava. Surgia com essa nova era, um festival que mostrava a mudança total, na cultura do país, o Rock In Rio.
    O primeiro Rock In Rio, teve como apresentação principal a banda Queen; que por sua vez fez um show espetacular e histórico.
    Em 1991, a segunda edição do festival contou com Guns N´Roses, Barão Vermelho e várias outras bandas, que mostraram que o festival era um dos maiores do mundo.
    Pois bem, após anos sem o festival, que volta em 2003, o Brasil entra, de novo, em um vórtice cultural, que leva o axé, como principal produto cultural do país (decadência à vista). O terceiro Rock In Rio , contou com misturas horríveis de axé e Rock. O auge da imbecilidade foi por Carlinhos Brown no palco mundo, onde se apresentaria, pela segunda vez no festival, o já decadente Guns N´Roses.
    Esse ano, apesar de grandes shows, como Mettalica , Motorhead e mais uma vez o Guns N´Roses, o Pop In Rio, desculpe, o Rock In Rio, contará com artistas muito longe de serem considerados estrelas do Rock, como Katy Perry, Rihanna, Cláudia Leite e Ivete Sangalo. Onde andarás, oh, espírito do Rock N´Roll Tupiniquim ????

22 de setembro de 2011

Não queremos uma mulher, queremos resultados!


No dia 1 de janeiro de 2003 instaurou-se no Brasil uma espécie de ditadura democrática que perdura até os dias atuais. Seu primeiro ditador, Lula, nesse primeiro período conseguiu feitos memoráveis como, por exemplo, avanços na educação, renomear planos assistencialistas que, segundo a oposição, teriam sido criados por FHC, institucionalizar a corrupção, conseguir zerar a dívida externa (supostamente), e, por fim, eleger sua versão piorada: Dilma Rousseff.

Dilma Rousseff não conseguiu feitos muito melhores ou piores do que os de Lula, para dizer a verdade ela não fez nada nesses nove meses e meio de governo. A oposição afirma, com uma certeza quase irrefutável, que Dilma seria não mais que uma porta-voz do seu Dr. Frankstein. Doutor este que, por sua vez, mostrou ao mundo que não é necessário anos de estudos para dar um golpe de marketing grandioso. Mas como não ganhar? Afinal, os filhinhos de Lula, estes mesmos abandonados por FHC, somente votaram em Dilma porque seu líder carismático pediu...


Vitoriosa e no poder, Dilma passou a ser vista pela população mais por sua definição sexual (mulher!), do que por ser uma Chefe de Estado competente. Do ponto de vista machista, Dilminha cumpriu bem com sua função de mulher: viagens, roupas bonitas, capas de revistas e (não podemos nos esquecer do principal) a faxina nos Ministérios. Para alem disso, associou liberdade de imprensa à apresentações em programas como Fantástico, Hebe e Mais Você. Em suma,  assassinou o resto da decência que o PT (Partido dos Trabalhadores Mortos de Fome) tinha. Se é que algum dia houve alguma.

Todavia, nossa oposição burra não deixa suas ações por menos. O que falta para terem exito em suas críticas é, sem dúvida, uma estratégia de marketing como a de Lula. Na ausência desta, jornalistas como Augusto Nunes, da Veja, redirecionam todas as suas críticas, como se não houvesse algo mais importante para criticar, no vocabulário de Dilma, nas roupas de Dilma, na vida paralela de Lula, enfim, na ausência de assunto qualquer motivo é válido (não esquecemos o substantivo "presidenta").

Como no Brasil tudo  é festa e política somente se diz respeito a elite brasileira, um pequeno número diga-se de passagem, o jeito é se conformar (alem de farra também gostamos de ser acomodados, não é mesmo?).

Podemos concluir, assim, que o vermelho petista ganhou outro significado: vergonha. Vergonha de como o Estado age diante de sua população; de como a oposição faz suas críticas; de como aceitamos tudo isto; de ser brasileiro.

É assim o nosso "governo" e a sociedade, nada mais.

JOÃO GUSTAVO DE OLIVEIRA

Dilma Rousseff é a primeira mulher a abrir uma reunião geral da ONU.

  O Brasil deve se ver como um privilegiado, por ser sempre o país que abre a reunião geral da ONU?
 Para quem não sabe, a primeira reunião em 1947, foi aberta por Oswaldo Aranha. De lá pra cá, sempre o Brasil abre a reunião com um discurso de seu líder.
 Esse ano, a presidente (ou presidenta) do Brasil, Dilma Rousseff, fez história a ser a primeira mulher a abrir a reunião.
  Mas a história do Brasil está muito longe de ser mudada, pela presidente, já que com oito meses de governo (quase uma gestação), os escândalos de corrupção não param de acontecer.
  No começo de 2011, a aprovação do governo era de 47%; após os escândalos caiu 4 pontos. Isso quer dizer que, o mesmos brasileiros que elegeram uma mulher presidente, hoje desaprovam seu governo.
  O discurso na ONU serve para mostrar como mídia se comporta. Canais direitistas fazem do fato, um carnaval fora de época. Canais esquerdistas, se concentram em atacar e mostrar a crise política.
  Onde o povo fica nessa briga ? Fica como está: sem hospitais, ou segurança pública, enquanto sua presidente "Faz História".

                                                                  DIEGO GODOI COSTA

21 de setembro de 2011

Postagem de estreia do "Coranto News"

    Esse Blog foi feito para, e por Estudantes de jornalismo. Nele assuntos variados serão tratados, de forma singular, de acordo com a visão e com a opinião pessoal de cada um.

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